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Autismo e Alimentação


O autismo é um dos mais conhecidos transtornos do desenvolvimento, é caracterizado por uma variedade de desordens no desenvolvimento psicomotor que afeta a capacidade de comunicação, interação interpessoal e do estado comportamental do indivíduo


Os autistas apresentam características específicas como interesses restritos, Essas características variam de acordo com a gravidade da doença, podendo ser de leve a debilitante e geralmente persistem ao longo da vida.


Cada portador de autismo é muito especial e muito único, pois cada um apresenta diferentes estímulos, para ruídos, dor, carinho, fome e hábitos alimentares.

O importante é sempre tentar compreender que para um autista a visão de mundo, e de ser é diferente das demais pessoas. e isso reflete diretamente na maneira como vivem e se alimentam.


Autistas normalmente possuem seletividade alimentar, e últimos estudos observaram que as crianças autistas apresentam de duas a três vezes mais chances de serem obesas, assim os cuidados nutricionais e a prática de atividades físicas diariamente, é essencial para saúde.


Estudos observaram que em média 60,7% dos autistas apresentam sintomas gástricos, sendo o mais frequente a flatulência (39,90%). O registro sobre comportamento alimentar identificou que 50% dos autistas comem muito rápido e 46,43% consomem porções exageradas de alimentos.


Esse fato influência diretamente o hábito alimentar. A avaliação de adequação de consumo de nutrientes revelou que 57,14% têm o consumo de energia superior ao recomendado e baixo consumo de fibras, Vitamina C e cálcio.


Acredita-se que o comportamento repetitivo e o interesse restrito tenham um papel importante na seletividade dietética. crianças autistas são altamente seletivas e com um repertório alimentar limitado. Com essas restrições o consumo de nutrientes essenciais como vitaminas, minerais e macronutrientes, passa a ser impróprio, levando a um estado nutricional inadequado.


A sensibilidade sensorial é como uma reação exagerada a determinadas experiências de toque, que muitas vezes resulta em uma resposta comportamental negativa, podendo contribuir na dificuldade da aceitação de texturas de alimentos diversificados. Um estudo mostrou que a seletividade alimentar pode estar relacionada com a sensibilidade sensorial.


GLÚTEN E CASEÍNA NO AUTISMO


O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada e centeio (e seus derivados). Já A caseína é uma proteína presente no Leite. Alguns estudos observaram que o glúten e a caseína poderiam influenciar de forma negativa no desenvolvimento de sintomas do autismo. Alguns estudos acreditam que o consumo causa sensação de prazer, além de hiperatividade, falta de concentração, irritabilidade, dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade.


Estudos relatam que indivíduos autistas, os quais aderiram a uma dieta isenta de caseína e glúten, foram obtidas melhoras consideráveis nos sintomas e no comportamento destas crianças após 8 a 12 meses de dieta.


Alguns estudos ressaltam a hiperatividade pode estar relacionada a problemas alimentares, atuando no aumento da absorção de intestinal das proteínas não digeridas do glúten e da caseína.


Quando absorvidas nas vilosidades intestinais, passam para a corrente sanguínea e podem produzir substâncias estimulantes, provocando a hiperatividade e o DDA. e que o uso do ômega 3 associado à restrição de carboidratos refinados pode levar a ótimos resultados.

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© 2016 Nutrição e Saúde. Por Priscila Gava Sepulchro.

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