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O lúpus e Eu

Olá leitores (as), hoje decidi começar a falar sobre minha vida com o lúpus. Sei que muitas pessoas podem ter passado por situações parecidas com as que eu vou relatar aqui, ou fica de experiência pra quem está descobrindo o lúpus por agora.


Aos 14 anos eu fui diagnosticada com uma atrite reumatoide juvenil, que era um lúpus precoce não diagnosticado. Fiz o tratamento convencional para AR, que ficou não reagente nos meus exames, até que em 2014, duas semanas antes da minha formatura, ao refazer os exames de rotina com o reumatologista eu tive esse diagnostico de lúpus (Pode não parecer na foto mas eu estava arrasada por dentro).



O lúpus apareceu pra mim quando eu estava em uma fase emocional muito complicada, estava numa fase ruim do relacionamento, estava sofrendo na universidade, estava exausta e totalmente sem dinheiro (tinha dia que nem pro almoço no RU eu tinha grana). Tudo isso me esgotou muito, e o meu emocional afetou o físico e culminou no lúpus.


É claro que eu não desenvolvi o lúpus por esses motivos, ele já estava ali apenas esperando algo traumático assim para acordar. Por uma infeliz ironia, minha amiga de infância, faleceu em 2010 por lupús, e quando eu recebi o diagnóstico, não consegui parar de pensar que eu terminaria definhando como ela.


Então eu passei por todos os processos de ser portador de uma doença crônica, revolta, negação, prostração, aceitação e tratamento. Primeiro eu fiquei revoltada, sou cristã e não compreendia porque Deus tinha permitido que aquilo acontecesse comigo, e eu apenas chorava e perguntava a Deus “porque eu, senhor?


Depois comecei a negar que tinha que lúpus, não tomava os remédios, fingia ter uma vida “normal” e isso acabou prejudicando minha saúde, principalmente o meu emocional, pois a depressão me pegou de jeito e eu fiquei muito mal. Enfim eu aceitei que era portadora de uma doença que não tinha cura, e que eu iria viver da melhor forma que pudesse, fiz o tratamento medico corretamente, procurei tratamentos alternativos, procurei um grupo de apoio, e fui em todas as especialidades médicas pertinentes.


Também fiz as pazes com Deus, com o lúpus e com a minha vida. Eu me perdoei, e perdoei todos que tinham me magoado ou me feito mal de alguma forma, e me libertei de tantas coisas ruins que estavam entaladas na minha garganta e tudo isso refletiu na minha saúde.

Se você ou alguém que conhece tem lúpus, não desista e o deixe desistir, é possível ter uma vida completamente normal e saudável, mesmo sendo portador de lúpus.


Deixo meu abraço a todas as minhas borboletas, e acompanhem os próximos posts!

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© 2016 Nutrição e Saúde. Por Priscila Gava Sepulchro.

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